O presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Ardisson Naim Akel, visitou a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e foi recepcionado pelo presidente Edson Carollo e o vice Luiz Eduardo Guaraná, na manhã de sexta-feira (14).
Akel está visitando alguns municípios do estado visando aproximar e viabilizar a implantação de projeto que visa simplificar e agilizar a abertura de empresas, por meio da Redesim (Rede Nacional para a Simplicação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios).
Na Acit, além da rápida reunião de trabalho com os diretores, o presidente da Jucepar conheceu as novas instalações da agência regional da autarquia e manteve contato com a equipe de trabalho. “É uma satisfação visitar a entidade, com a qual temos um vínculo muito forte, de mais de 20 anos. Admiramos o trabalho da Acit, uma grande parceira nos trabalhos que vimos realizando”, pontuou Akel.
No encontro Akel informou aos diretores da Acit sobre o andamento dos trabalhos para a implantação da Redesim, conforme legislação aprovada há cerca de seis anos. O objetivo é simplificar os processos de abertura, alteração e baixa de empresas, além de diminuir a burocracia e o tempo levado para registrar um empreendimento, com consequente redução de custos para o empreendedor.
“A implantação do projeto vem ocorrendo de forma lenta, com bastante dificuldade, tendo em vista que prevê a integração dos registros empresariais, hoje feitos em quatro tipos de organizações em diferentes esferas do governo. Por isso, estamos procurando fazer a aproximação e o convencimento dos prefeitos e integrar as ações”, explica.
Desde o ano passado, um projeto-piloto foi implantado em Maringá. Para este ano, a intenção é de que seja implementado em mais 12 municípios paranaenses. “Toledo, que tem mais de 10 mil empresas ativas, é um deles. Queremos estabelecer este convênio e fazer a troca de informações, que facilitará todo este processo”, explica Akel.
Com a Redesim, os novos empreendimentos que atuem em atividades classificadas como de baixo risco e que dispensam licenças especificas, como vigilância sanitária e meio ambiente, poderão abrir a empresa mais rapidamente e obter alvará de funcionamento dirigindo-se exclusivamente à Junta Comercial.
“Desta forma, cerca de 90% das empresas passarão a ter rito mais rápido e fácil de licenciamento, liberando os órgãos de fiscalização para se concentrar nos grandes empreendimentos”, diz.
Conforme Akel, acelerar o processo de abertura das empresas também contribuirá para diminuir cada vez mais a informalidade, “concorrente desleal do empresário estabelecido formalmente”.