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Entidades do Oeste entregam carta ao Presidente da República com reivindicações sobre novo modelo de pedágios no PR

4 de fevereiro de 2021

Com a presença do Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, em Cascavel nesta quinta-feira (04), uma carta com reivindicações sobre o novo modelo de concessão de rodovias do estado, foi entregue ao poder executivo.

O documento foi assinado por mais de cem entidades representativas do Oeste do Paraná, incluindo a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit).

O documento foi entregue em mãos ao Presidente da República por Rainer Zielasko, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD).

LEIA A CARTA NA ÍNTEGRA:

Exmo. Senhor:

Jair Messias Bolsonaro

Presidente da República Federativa do Brasil

Caro presidente, o Oeste do Paraná, que tem em seu território mais de 50 mil produtores rurais, garantiu apoio maciço à sua eleição em 2018, e agora encarecidamente pede a sua intervenção para que o novo modelo de concessão de rodovias no Estado seja justo e equilibrado.

Deve-se entender que o Paraná depende do valor agregado por peso, que o Estado tem forte produção de insumos primários. E, por isso, precisamos saber o quanto isso impacta na cadeia de desenvolvimento.

Com todo respeito que temos por Vossa Excelência, homem íntegro e preocupado em promover avanços há muito reivindicados ao País, reiteramos, Senhor Presidente, que precisamos de sua intervenção direta na questão aqui exposta, porque precisamos de um modelo de pedágio justo e equilibrado!!! Caso as empresas ganhadoras da licitação, durante o período de suas concessões tiverem problemas de fluxo de investimento, falta de cumprimento de contratos por incompetência de gestão, envolvimento em escândalos de corrupção ou se na busca por vencer a licitação a empresa der descontos demasiados, que a mesma arque com as consequências e que o Estado as tire, tenha cláusulas contratuais robustas e resolutivas, peça caducidade, faça novas licitações e garanta ao povo a menor tarifa possível.

Reforçamos, Senhor Presidente, que o modelo de concessão busque o menor preço sem outorga onerosa de qualquer espécie (híbrida ou não) e menor degrau tarifário quando da duplicação que terá gatilho de 40% de acréscimo. A região, que é uma grande produtora de carnes e grãos, precisa ser vista como ela é justamente para que a competitividade de seus produtos não se perca, porque do contrário haverá sérios e irreversíveis prejuízos ao Oeste, ao Paraná e ao Brasil.

Cordialmente