A Associação Comercial e Empresarial de Toledo(ACIT) manifesta o seu repúdio em relação as medidas anunciadas no dia 19/01/15, pelo Ministério da Fazenda, que aumentam impostos objetivando incrementar a receita do Governo Federal. Não bastasse isso, a Presidente Dilma Roussef vetou a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas, o que faz com que pessoas com rendas cada vez menores sejam também tributadas.
Mais uma vez o setor produtivo e os trabalhadores são penalizados e chamados a transferir seus recursos para o setor público, aumentando a centralização financeira e carga tributária, que já é uma das mais caras do mundo, e o contribuinte como contrapartida ter serviços públicos deficitários.
De acordo com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as medidas anunciadas "têm por objetivo recuperar a confiança e a disposição das pessoas em investir, e de o empresário começar a pensar em novas coisas."
A ACIT discorda do Ministro e entende que a propensão ao investimento daqueles que empreendem requer um Estado menor, mais eficiente e que trate melhor seus contribuintes. São escândalos diários, milhões de reais desviados para contas de pessoas envolvidas em cargos estratégicos do país e a sensação de impunidade que assola os brasileiros é cada vez maior.
Falou-se pouco em reformas administrativas, cortes de gastos e eficiência administrativa, sem falar na reforma política, como por exemplo a unificação das eleições.
Alguns questionamentos, desde a edição das medidas, ainda não foram respondidos, ou se foram, não claramente para o setor produtivo. Qual a propensão ao investimento que o empresário terá de agora em diante, no já desgastado cenário de inflação crescente e baixo crescimento econômico? Que novas coisas terá que fazer, uma vez que o resultado de grande parte do que faz, sabidamente é transferido ao setor público?
Não seria o caso do Governo "pensar em novas coisas", ao invés de pensar sempre na mesma coisa, ou seja, aumentar os impostos para suprir sua incapacidade de gestão? O que há na verdade é, mais uma vez, a migração de renda do setor produtivo para o setor público, para financiar uma despesa cada vez mais crescente.
ONDE ISSO IRÁ PARAR? QUANTO MAIS A SOCIEDADE BRASILEIRA E PRINCIPALMENTE AS EMPRESAS IRÃO SUPORTAR?
Que medidas foram tomadas pelo Governo, para cortar efetivamente gastos e enxugar a máquina pública, assim como fazem os empresários?
Desta forma, a ACIT vem a público manifestar a sua indignação por mais uma vez o setor produtivo, que move o país, ter que pagar a conta pela ineficiência do Estado.