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Pela redução do pedágio, lideranças do Oeste escrevem carta ao governador Beto Richa

22 de fevereiro de 2016

Mais de 150 pessoas, entre elas empresários, prefeitos, vereadores e três deputados estaduais, aprovaram na quinta-feira, 18, em Cascavel, a carta elaborada pela Câmara Técnica de Infraestrutura e Logística do Programa Oeste em Desenvolvimento que será enviada, nesta semana, ao governador do Paraná, Beto Richa, solicitando a redução das tarifas de pedágios na BR-277. O presidente da Acit, Danilo Gass, também participou do encontro.

As lideranças aprovaram também o slogan da campanha de mídia que, em breve, reforçará o movimento: “Pedágio no Paraná: não há prorrogação, auditoria já!”.

A carta que começou a ser escrita em Foz do Iguaçu, no dia 22 de janeiro, na presença de mais de 250 pessoas, entre elas quatro deputados estaduais, sugere que ao invés de renovar, antecipadamente, por mais 20 anos, os atuais contratos considerados defasados, seja feita uma nova licitação com base nos modelos atuais utilizados em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, por exemplo. Nesses três estados, o valor cobrado por quilômetro rodado é metade do paranaense e a quantidade de rodovias duplicadas é no mínimo, o dobro. Os atuais contratos vencem em 2021.

O documento solicita também que o Governo do Estado ouça a opinião dos paranaenses por meio de audiências públicas, tendo em vista que os altos preços incidem diretamente nos custos dos produtos comercializados na região.

Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Infraestrutura e Logística, Danilo Vendrúscolo, a prorrogação dos contratos não beneficiará em nada a região, pelo contrário, continuará perdendo competitividade por gastar 22% do valor do frete em pedágio. “Cerca de 90% da nossa produção escoa pela BR-277. Precisamos de uma nova licitação onde o vencedor aplique um preço menor”.

O presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mário Costenaro, ressaltou que este movimento não tem ideologia política partidária, mas em defesa do território. “Precisamos nos unir e não permitir essa prorrogação”.