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Acit elege nova diretoria e conselheiros

26 de março de 2013

Em assembleia geral ordinária realizada terça-feira (26), foram eleitos e empossados por aclamação os novos diretores e conselheiros da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit). Encerrada a gestão de Edésio Reichert, assume a presidência o empresário Edson Carollo e Luiz Eduardo Guaraná como vice-presidente, para administrar a entidade nos próximos 12 meses.

 A diretoria executiva da Acit é composta por 17 membros, enquanto o conselho deliberativo conta com 15 integrantes, além de três conselheiros fiscais. Todos desempenham funções de forma voluntária na entidade. O presidente eleito Edson Carollo destaca que a principal meta é o fortalecimento do associativismo. “É fundamental fortalecer a cultura associativista, visando trabalhar e preparar as empresas para enfrentar os desafios econômicos que temos pela frente.”

Segundo Carollo, um dos compromissos é dar continuidade aos projetos  desenvolvidos pela entidade, aperfeiçoar produtos e serviços e focar em ações de capacitação destinadas ao empresariado. “Precisamos atuar em favor dos associados, mas também direcionar ações aos demais empresários em todos os setores da economia. Queremos incentivar de forma que todas as empresas possam encontrar o melhor caminho para a sobrevivência e o crescimento”, salienta.

O presidente da nova gestão Acit ressalta também a disposição em levar adiante a discussão de assuntos estratégicos para o desenvolvimento local e regional. “Entendemos a importância das questões locais, envolvendo a economia, infraestrutura, educação, entre outros aspectos. Porém, não adianta trabalhar isoladamente. Temos que nos preocupar com a população de Toledo, mas também com os moradores do entorno, para dar qualidade de vida às pessoas de modo geral”, afirma.

Fortalecer as atividades do comércio, indústria, serviços e do agronegócio, agregar valor aos produtos e dotar a região de melhor infraestrutura logística de transporte são pontos fundamentais. “A região Oeste é a maior produtora de riquezas, mas falta a malha viária adequada, aeroporto confiável e ferrovia. Precisamos de estrutura para atrair investimentos, levar a produção, entre outras necessidades”, enfatiza

Com relação ao transporte aéreo, salienta que a prioridade será concentrar energia e esforços para efetuar melhorias no aeroporto de Toledo. “Temos que aproveitar o momento dos investimentos por parte do governo federal. Mas com passar dos anos, entendemos que o aeroporto regional, de maior porte, será uma necessidade”, analisa Carollo.

 

Avaliação de 2012

 

 O relatório de atividades e prestação de contas do exercício da diretoria da entidade no período de 2012 a 2013 foram apresentados e aprovados na assembleia.  Ao avaliar a gestão, o presidente Edésio Reichert frisou que houve grandes desafios. “Tivemos circunstâncias inéditas, desde a renúncia do presidente que me antecedeu, antecipando a atuação na presidência; mudanças internas e no sistema do Serviço de Proteção ao Crédito, que demandou intenso trabalho e negociações, junto com a Faciap, e hoje temos a melhor base de dados do Brasil, com SPC e Serasa”, comenta.

Mantendo a tradição, recorda que houve a preocupação com questões estratégicas. “Atuamos com ênfase nestas áreas, mas trouxemos ao debate a questão da educação. Se a entidade tem como missão promover o desenvolvimento sustentável, entendo que é uma incoerência concordar que metade das crianças do ensino fundamental não sabe o básico em português e matemática. O setor empresarial tem que se envolver, pois para alcançar o desenvolvimento é preciso pessoas com boa formação”, defende.

Por fim, menciona uma das ações mais recentes, a defesa do movimento pela unificação das eleições no Brasil. “Nos juntamos a outras entidades, por entender que a eleição unificada é uma importante contribuição para melhorar a gestão pública. São mudanças importantes para o desenvolvimento do país e seria estratégico aprovar a medida ainda este ano”, diz Reichert.

Ao deixar a função da presidência da Acit, a sensação é de dever cumprido. “No final das contas, com todas as dificuldades enfrentadas, busquei fazer o máximo dentro da minha capacidade, tendo que buscar o equilíbrio para me dedicar à entidade e à empresa. Poderíamos ter evoluído ainda mais, porém, o período é curto”, conclui o ex-presidente.